Pitty diz que tem uma pomba gira dentro de si,

Pitty diz que tem uma pomba gira dentro de si, Fernanda Young" recebe a cantora Pitty. A convidada lembra o início da carreira, conta sobre o seu gosto musical e sobre o seu temperamento forte. "Quem me conhece já sabe que tem dias em que eu estou com a macaca".

 

Uma das coisas que mais irrita a cantora é acharem que baiano não combina com rock. "A questão é que o axé music e o pagode baiano se tornaram um negócio muito forte e acabou marcando toda a identidade de um estado, virou um estigma. E é bastante frustrante ser associado a uma coisa com a qual você não comunga". Fernanda pergunta se a imposição destes ritmos gerou um comportamento rebelde em Pitty, que responde: "Eu nunca gostei de nada que fosse impositivo, desde pequena. E, claro, eu não me identificava nem com o discurso, nem com a postura, nem com nada".

A cantora conta que passou a adolescência em Porto Seguro, onde o pai era dono de um barzinho. Os dois tocavam na noite da cidade e juntos chegaram até a se apresentar em programas infantis de calouros.

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Fernanda fala sobre a música "Me Adora", de autoria da roqueira e pergunta se a letra tem inspiração em sua vida pessoal. "Para mim traição é isso, é você desonrar o nome de alguém. Se for para fazer que seja com alguém melhor pelo menos, não é? Se é que existe", polemiza. E assume que paga um preço caro por ser quem ela é, de verdade, tendo coragem de se expor, de falar o que quer e o que pensa.

A apresentadora comenta que Pitty parece ter uma reação "latino-americana" com o amor. E a cantora confirma: "Tem uma ‘pomba gira’ aqui. E todo tipo de sofrimento eu acho que é benéfico para a arte. A felicidade é muito legal de ser vivida, mas eu não acho que ela me dê muitas ferramentas. Ela é mais boba".

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As duas tatuadas Pitty e Fernanda Young ainda conversam sobre tatuagens e observam a arte no corpo uma da outra.

Irritando Fernanda Young no ar domingo, à 0h no GNT.