Três pescadores: João Alves, Domingos
Garcia e Felipe Pedroso, em outubro de 1717, precisavam de muito peixe
para o banquete do Conde de Assumar.
Várias vezes jogaram as redes nas águas do rio Paraíba do Sul, e nada conseguiam pescar.
Já estavam desanimados quando, de repente, na altura do Porto de Itaguaçu, percebem algo estranho na rede.
Era o corpo de uma imagem feita de terracota.
Em seguida, redes novamente ao rio, e o que acham desta vez?
A cabeça que se encaixa direitinho no corpo da imagem.
Gritam de espanto e sentem um sinal dos céus, pois, a partir daquele momento, a pesca foi abundante.
Os
piedosos habitantes do lugar logo atribuíram o fato a um milagre da
Virgem morena, que passaram a chamar Nossa Senhora da Conceição
Aparecida.
Felipe Pedroso improvisou um altar em sua casa, no qual colocou a pequena imagem.
Naquela mesma tarde reuniu-se toda a vizinhança para a reza do terço, que se tornou tradição na vila, hoje cidade de Aparecida.
Os prodígios da Senhora Aparecida começaram a multiplicar-se e os peregrinos a chegar em romarias para pedir seus favores.
Da
capelinha improvisada, logo foi preciso outra maior, e depois outra, e
hoje o Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida é a
segunda maior igreja do mundo em área construída. Aos 16 de julho de
1930, o Papa Pio XI assinou o Decreto constituindo Nossa Senhora da
Conceição Aparecida Padroeira do Brasil, legitimando assim um fato já
consagrado pelo povo.
Hoje peregrinos de todo o país e do exterior
chegam aos milhares ao seu majestoso santuário em Aparecida,
especialmente no mês de outubro, quando se celebra, no dia 12, a festa
oficial da Rainha e Padroeira do Brasil.
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